quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

There's one thing I would never say to you

Quatro da manhã não é um horário legal para se acordar quando considerados os fatos de que você fora dormir apenas três horas antes e deveria supostamente acordar apenas duas horas depois, mas ainda assim apenas seis horas de sono não seriam o suficiente para quem não dormia havia dois dias. A sensação de cansaço pesava sobre seus ombros, a mente evitava qualquer pensamento que o remetesse ao que havia acontecido em sua vida alguns dias antes, abominava qualquer lembrança do momento em que percebeu que tudo o que vivia, na verdade, tudo o que viviam não passava de uma mentira. Que sem nenhuma sombra de dúvida ele havia inventado uma mentira para si mesmo e encontrado um outro alguém para dividir a culpa daquele crime. Um crime no qual era ele quem acusava, e também quem era acusado. Foram seis meses fingindo que estava tudo bem, seis meses segurando a mão de alguém de quem ele não gostava mais, trocando palavras doces que não sabia o real significado, sorrindo em vão para o nada ao invés de sorrir para quem estava sentado ao seu lado. Seis meses desligando o celular quando não estava afim de ouvir a voz que tanto teimava em aparecer do outro lado da linha, passando suas sextas feiras a noite sentado no sofá alheio ao que acontecia no filme de romance que estava sendo exibido na tv a sua frente, querendo fugir de um relacionamento que só mantinha por questão de fidelidade a uma promessa do passado. A promessa de que o amor, talvez, não conseguisse durar para sempre.

2 comentários:

  1. who,what,how much really are you talking about...
    past promess..how pretty deep and intense...
    when I read some posts from yours i feel myself into your words and dreams and dramas..because you are a litlle box, that we come in and i'ts turn to a large universe of fantasy, feels, colours,smiles,tears, and love... to much love.
    I love you.

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